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Sobre contos e pespontos

Entre um conto e outro, alguns pespontos. Preciso dos pespontos para manter o principal equilibrado e firme. Preciso todo o tempo... Aprendi a pespontar quando a minha mãe me ensinou a fazer flores. Não, não se aprende a pespontar quando se faz flores. Essas apenas me lembram a minha mãe que me ensinou a pespontar os arranjos que a vida nos dá.



quinta-feira, 17 de junho de 2010

MIM

(SCG - arquivo pessoal)

                         
        







                 Abri a porta
                 Entrei.
                 Abri a tela
                 Bebi,
                 Até cair
                 
                 Depois,
                 Deitei.
                 Abri os olhos
                 Sonhei
                                                                        
                 Voltei,
                 Abri a boca
                 Sorvi.
                 Abri o vinho
                 Servi

       
                                                                                                    
                                                    Suzana Guimarães

5 comentários:

  1. Abri seus versos, sorri!

    Lindo demais!^^

    Beijos Sussu

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  2. Olá menina!
    Deixeu meus agradecimentos no seu outo blog.
    Mas por considência, ao visitar o Blog Quântico, da Mariana, vi uma postagem sua...
    Comentei sobre sua postagem, onde vc fala da frase "Gentileza gera Gentileza".
    Não sei se vc chegou conhecer o Gentileza, que foi um morador de rua aqui no Rio.
    Poucos sabem de sua História, e não estória!
    Na década de 70, sua familia, esposa e três filhas morreram num incêncio num circo em Nitero. Ele, uma pessoa rica na cidade, Empresário, dono de vários imóveis, largou tudo após essa tragédia e foi viver nas ruas, como um mendingo... O que todos achavam que ele era.
    Hoje seus poemas escritos nos pilares do viaduto do gasômetro, próximo a rodoviária, é um patrimônio tombado pela humaninade.. Por sinal uma bela atitude essa.

    Bjs

    MARCIO RJ

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  3. Nossa, Marcio, agora fiquei arrepiada. Eu nunca soube disso. A minha mãe sempre me disse que temos que ser menos ranzinzas, que gentileza e educação trazem gentileza e educação. Que história triste, mas linda! Que trajetória de vida! E, que lindo, você vir aqui me contar isso! Muito obrigada!

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  4. Olá mennina!

    Huje foi que vi seu posT no meu blog, agradecendo pela informação que te apresentei do Gentileza.
    Não precisava agradecer Garota!
    Mas o mais interessante foi que, entrei aki para te responder, nesse post, mas não tinha prestado atenção no texto.
    Mas hoje!
    Li o texto todo!
    Na verdade, ilusoriamente ou não, "Mim!"é uma alcoólatra...kkkkk
    Sei que aí nos EUA o inverno é rigoroso, mas chegar em casa já pra lá do que pra cá, e ainda tombar, e depois beber tudo outra vez.kk
    Ou então, ela é uma depressiva compulsiva crônica....
    Ou ainda!!
    Uma pobre coitada, sem um casaquinho para aquecê-la do frio....
    kkkkkkkkkkk
    Em qual delas essa "Mim" se enquadra?

    Bjs

    Marcio RJ

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  5. Oi, Márcio,
    Mim não mora num inverno rigoroso!
    Mim bebe para refrescar!
    Bjs.

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